• Prof. Carlos Augusto Pereira dos Santos Possui Graduação em ESTUDOS SOCIAIS pela Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA (1990), Mestrado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (2000) e Doutorado em História Do Norte e Nordeste do Brasil pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2008). Atualmente é Professor da UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAU - UVA. Leciona as disciplinas de Historiografia Brasileira e História do Brasil I e II. É tutor do Programa de Educação Tutorial - PET HISTÓRIA/UVA. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: militancia comunista, ditadura, cotidiano, cultura e trabalhadores urbanos. conheça o grupo de pesquisa Cidade, Trabalho e Poder. Clique Aqui
Posted by Camocim Pote de Histórias 1 comentários

Em decisão inédita no Ceará, uma detenta consegue o direito de cursar História na UFC. Abaixo, o blog reproduz a matéria veiculada hoje, no Diário do Nordeste.

Detenta ganha o direito de cursar História na UFC

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Cynthia Corvello, 40 anos, encontrou nos livros a sua liberdade
NATINHO RODRIGUES
Na decisão judicial que autoriza a presidiária a fazer faculdade, foram destacados seu mérito e conduta carcerária

Embora tenha sido condenada a 25 anos e quatro meses de prisão em regime fechado, a detenta Cynthia Corvello, 40, que cumpre pena no Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa há quase três anos, fez questão de apagar a palavra "condenação" de seu dicionário.
Desde que foi presa, encontrou nos livros da biblioteca do presídio a melhor forma de passar as horas ou, por que não dizer, de ganhar tempo e sentir-se livre novamente?
Neste ano, como noticiou a imprensa cearense, a paulista Cynthia conseguiu ingressar no curso de História da Universidade Federal do Ceará (UFC) por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Porém, como cumpre pena em regime fechado, o impasse surgiu. Ela poderia ou não frequentar a Universidade?

Contribuição social

Ontem pela manhã, a resposta veio. A juíza da 2ª Vara de Execuções Penais do Fórum Clóvis Beviláqua, Luciana Teixeira de Souza, atendeu ao pedido ajuizado pela Defensoria Pública do Estado do Ceará, por meio do Núcleo Especializado em Execução Penal (Nudep). Cynthia poderá, sim, estudar História.
Na decisão inédita, pelo menos no Ceará, a magistrada destacou a exemplar conduta carcerária e o mérito individual da detenta, ressaltando que a contribuição à sociedade será muito maior se concedido o direito ao estudo à detenta. No presídio, Cynthia coordena a biblioteca, faz parte de um projeto de incentivo à leitura e ainda arranja tempo para reger o coral.
Na UFC, as aulas começam nesta segunda e Cynthia precisará de forças para vencer os preconceitos, que já começaram a aparecer nas redes sociais.Nos primeiros 30 dias, uma equipe da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus) acompanhará as idas e vindas de Cynthia e observará o seu comportamento. Após este período, ela precisará usar monitoramento eletrônico. As condições do uso do equipamento serão especificadas em audiência na 2ª Vara de Execuções Penais.

RAONE SARAIVA
ESPECIAL PARA CIDADE

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1 Response

  1. Anônimo says:

    A Ré. Magistrada merece Votos de Aplusos, tendo em vista que um dos Pré-requisitos da socialização do(a) presidiaria(a), é uma boa contribuição para a sociedade.

    Condudo, tal conduta deveria ser prevista em Lei para todos (as), pessoa de igual situação carcerária, que verdadeiramente, tenham a pretenção de Curso, um Curso de Nivel Tecnico e/ou Superior.

    Registre-se, que o verdadeiro espirito Jurisdicional do Estado Democratico do Direito é a Paz Social. Essa atitude da Juíza, tem todo meu apoio e no que refere-se aos preconceitos, desde que a humanidade existe, essas mazelas exitem.


    Escrito por

    Jânio Portella
    Acadêmico de Direito.

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