• Prof. Carlos Augusto Pereira dos Santos Possui Graduação em ESTUDOS SOCIAIS pela Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA (1990), Mestrado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (2000) e Doutorado em História Do Norte e Nordeste do Brasil pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2008). Atualmente é Professor da UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAU - UVA. Leciona as disciplinas de Historiografia Brasileira e História do Brasil I e II. É tutor do Programa de Educação Tutorial - PET HISTÓRIA/UVA. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: militancia comunista, ditadura, cotidiano, cultura e trabalhadores urbanos. conheça o grupo de pesquisa Cidade, Trabalho e Poder. Clique Aqui
Posted by Camocim Pote de Histórias 0 comentários

As relações entre cinema e história a cada dia se fortalecem dentro de novas abordagens e procedimentos metodológicos, tornando-se mais um objeto da curiosidade historiográfica. Confira a dica de hoje:

Cinema Noir - espelho e fotografia

Marcia Ortegosa
Formato: 16 x 23 cm, 140 páginas
ISBN: 978-85-391-0051-4

The Lady from Shangai (1948) é um clássico noir. Blade Runner (1982) e The Public Eye (1992) revisitam e atualizam o noir. Os três filmes, núcleo do livro de Márcia Ortegosa, investigam o que está oculto, nas sombras. Juntam os fragmentos, os indícios na busca da revelação do que se esconde. Apresentam semelhantes processamentos de linguagem. Nessa cadeia de significações, chega-se ao outro, o espelho sígnico, resgatando as conotações e ambigüidades que a estética de sombra e luzes do noir propicia. O noir é o próprio mundo sem centro, onde as ilusões do homem foram perdidas e será justamente nesse universo que a ficção irá se voltar para a ilusão, para a sedução ameaçadora, para a simulação e para a artificialidade lançada por todos esses jogos de espelhos. A fragilidade de todos esses reflexos, dos duplos e até das sombras, nos dá a sensação do caráter efêmero das coisas: da relatividade em fixar um sentido único.Espelho e fotografia: dois modos de parar o tempo são metáforas da reflexão crítica, da “pensatividade”. A fotografia, com o congelamento das imagens, rompe a velocidade do tempo. O espelho cria duplicatas, fragmentações. Através desses dois elementos estéticos, esse livro discute questões ligadas ao tempo, ao espaço e a representação. Numa abordagem metalinguística e intertextual este trabalho procura dialogar com as artes pictóricas, a literatura, a fotografia, o cinema e o universo fílmico, pensando as imagens num processo relacional, em constante atualização e espelhamento.

Categories:

0 Responses

Postar um comentário

Subscribe to My Blog

Subscribe Here

Visitates online

Você é o visitante Nº.:

Visitantes de outros países

free counters