Na semana em que o Senado brasileiro aprovou a proposta de criação da Comissão da Verdade, com uma série de limites apontados por ex-presos políticos, familiares de vítimas de crimes da ditadura e de desaparecidos, a Argentina mais uma vez deu o exemplo de compromisso com a justiça e a verdade sobre os sombrios anos da ditadura. Mais uma leva de militares que torturaram e assassinaram presos políticos foi condenada à prisão perpétua e outras penas pesadas, entre eles, o tristemente célebre Alfredo Astiz, o Anjo da Morte. No Uruguai, o Senado decidiu que os crimes cometidos durante a ditadura são imprescritíveis. Que essas duas decisões sirvam de exemplo para o imenso trabalho que ainda precisar ser feito no Brasil. A Carta Maior acompanhará os trabalhos e debates em torno da Comissão da Verdade e procurará contribuir com o resgate da memória histórica reprimida, trazendo a voz de alguns dos protagonistas desse período da história do Brasil.
fONTE: CARTA MAIOR.
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