A caricatura, a charge, as tiras de quadrinhos, o cartoon, cada vez mais estão sendo apropriados como fonte histórica. O humor poder ser um excelente filtro para compreendermos o sentido de uma época, de um fato. Eu, particularmente, gosto muito deste tipo de texto e fonte, especialmente as do tempo do império. Daí, esta singela homenagem a um dos grandes expoentes nesta área, o célebre ANGELO AGOSTINI. Nas palavras da historiadora Isabel Lustosa:
Centenário de Angelo Agostini Durante a segunda metade do século XIX, um caricaturista dominou a imprensa ilustrada brasileira: Angelo Agostini. Nascido na Itália, em Vercelle, uma vila do Piemonte, a 8 de abril de 1843, Agostini foi educado em Paris e chegou com sua família ao Brasil, provavelmente em 1859. Estabelecendo-se em São Paulo estreou na imprensa daquela província em 1864, no Diabo Coxo. Entre 1866 e 1867 editou a revista Cabrião, mudando-se naquele ano para o Rio de Janeiro. Na Corte, Agostini, atuaria em várias publicações. Colabora ainda em 1867 com a Arlequim e, no ano seguinte, já está em Vida Fluminense. Durante quatro anos, de 1869 a 1875, será o principal artista de O Mosquito. Em 1875 cria sua própria publicação: a Revista Ilustrada. Tendo durado de 1876 a 1898, a Revista Ilustrada foi o mais longevo e influente impresso do gênero de seu tempo. O último jornal que Agostini editou foi Dom Quixote mas ele colaborou também com publicações importantes como a Gazeta de Notícias, O Malho e teve atuação destacada na célebre publicação infantil, O Tico-tico. Ângelo Agostini faleceu no Rio de Janeiro, a 23 de janeiro de 1910.
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