Se vivo fosse Jorge Amado completaria 100 anos de vida. Além das homenagens ao escritor e da reedição da novela Gabriela, as memórias do escritor baiano se estende à política - ele que foi um comunista atípico para o tempo, mas que teve uma trajetória dentro do PCB elegendo-se Deputado Federal em 1945 para a Assembléia Constituinte daquele ano, numa das raras vezes em que o partido saiu da clandestinidade. Na campanha, chegou a visitar o Ceará. Conta-se que num comício em Itapajé, teve que sair às pressas da cidade, posto que a reunião comunista foi desbaratada à base de pedradas por ferrenhos combatentes religiosos, inclusive protestantes.
Assumiu o mandato no ano seguinte, e
algumas de suas propostas, como a que instituiu a liberdade de culto
religioso, foram aprovadas e viraram leis. Alguns anos depois, porém, o
partido foi colocado na clandestinidade e Jorge Amado teve o mandato
cassado. A imagem mostra cartaz produzido para a sua campanha.
Fonte: Cáfe História.
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