• Prof. Carlos Augusto Pereira dos Santos Possui Graduação em ESTUDOS SOCIAIS pela Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA (1990), Mestrado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (2000) e Doutorado em História Do Norte e Nordeste do Brasil pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2008). Atualmente é Professor da UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAU - UVA. Leciona as disciplinas de Historiografia Brasileira e História do Brasil I e II. É tutor do Programa de Educação Tutorial - PET HISTÓRIA/UVA. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: militancia comunista, ditadura, cotidiano, cultura e trabalhadores urbanos. conheça o grupo de pesquisa Cidade, Trabalho e Poder. Clique Aqui
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Para quem achava que de D. Maria I, a loucura era a única certeza histórica, eis que, historiadores portugueses e brasileiros procuram ser mais isentos e compreender melhor este personagem histórico através de novas pesquisas e documentos. Vejamos o artigo de ADELTO GONÇALVES sobe este tema, foando principalmente sua análise nos trabalhos da historiadora portuguesa Lu­í­sa Vi­a­na de Pai­va Bo­léo:


Os quinze anos em que D. Maria I (1734-1816) go­ver­nou efe­ti­va­men­te sem­pre fo­ram re­du­zi­dos pe­los his­to­ri­a­do­res a um “en­cla­ve” en­tre o rei­na­do de seu pai, D.Jo­sé I (1750-1777), do­mi­na­do pe­la fi­gu­ra mar­can­te do seu va­li­do, o mar­quês de Pom­bal (1699-1782), e o de D.Jo­ão VI (1792-1826). Achin­ca­lha­da por his­to­ri­a­do­res re­pu­bli­ca­nos co­mo J.P. de Oli­vei­ra Mar­tins (1845-1894) e ou­tros tan­tos, a ra­i­nha sem­pre foi vis­ta co­mo uma fa­ná­ti­ca re­li­gi­o­sa que te­ria si­do le­va­da à in­sâ­nia por seus con­se­lhei­ros e con­fes­so­res de ba­ti­na.
A his­to­ri­a­do­ra Lu­í­sa Vi­a­na de Pai­va Bo­léo em “D. Ma­ria I a Ra­i­nha Lou­ca” (Lis­boa: A Es­fe­ra dos Li­vros, 2009) não re­faz to­tal­men­te es­sa ima­gem, mas tam­bém não a acen­tua, pro­cu­ran­do re­cons­ti­tuí-la com equi­lí­brio, re­cons­tru­in­do não só o pe­rí­o­do de sua rei­na­ção co­mo a sua vi­da sin­gu­lar. O re­sul­ta­do é um re­tra­to não só iné­di­to des­ta mu­lher acla­ma­da ra­i­nha a 13 de maio de 1777, aos 43 anos de ida­de, mas fi­de­dig­no, mais con­di­zen­te com o que se sa­be do pe­rí­o­do e de co­mo se com­por­ta­vam as fa­mí­lias re­ais. Sem dei­xar de re­a­fir­mar o seu ca­rá­ter de mu­lher ca­ri­do­sa e de­vo­ta, que lhe va­leu tam­bém o epí­te­to de Pi­e­do­sa, a bi­ó­gra­fa mos­tra ain­da que D.Ma­ria foi uma mu­lher cul­ta, que se pre­o­cu­pou em pro­mo­ver as ar­tes e as ci­ên­cias. E que le­vou a sé­rio su­as fun­ções de go­ver­nan­te sem­pre em no­me dos in­te­res­ses de Por­tu­gal.
De su­ges­tão fi­ca a hi­pó­te­se que a his­to­ri­a­do­ra Ma­ria He­le­na Car­va­lho dos San­tos, pro­fes­so­ra ju­bi­la­da da Uni­ver­si­da­de No­va de Lis­boa, avan­ça no es­cla­re­ce­dor pre­fá­cio que es­cre­veu pa­ra es­ta obra: a de que se­ria in­te­res­san­te fa­zer-se uma in­ves­ti­ga­ção mais apu­ra­da na do­cu­men­ta­ção em bus­ca das ra­zões que te­ri­am le­va­do ao im­pe­di­men­to de D.Ma­ria I, lem­bran­do que mui­tas in­tri­gas na cor­te ocor­re­ram em 1792 ao tem­po em que foi de­cla­ra­do o seu afas­ta­men­to sob a ale­ga­ção de uma pos­sí­vel in­sa­ni­da­de men­tal.
Tal­vez te­nha si­do co­in­ci­dên­cia, mas é, no mí­ni­mo, cu­ri­o­so que a de­bi­li­da­de re­al te­nha se ma­ni­fes­ta­do em 1792, quan­do o prín­ci­pe D. Jo­ão já ti­nha 25 anos e an­da­va cer­ca­do por uma cor­te am­bi­cio­sa de po­der e mu­dan­ças, co­mo as­si­na­la Lu­í­sa Bo­léo. É pos­sí­vel que a ra­i­nha apre­sen­tas­se si­nais de me­lan­co­lia e de­pres­são, a uma épo­ca em que não exis­ti­am tra­ta­men­tos pa­ra es­se ti­po de do­en­ça, mas é bas­tan­te plau­sí­vel tam­bém a hi­pó­te­se de que o afas­ta­men­to da ra­i­nha te­nha si­do apres­sa­do por aque­les que vi­am na as­cen­são de um prín­ci­pe jo­vem a opor­tu­ni­da­de de em­pol­gar o po­der por meio de um gol­pe de es­ta­do pa­la­cia­no, não de­cla­ra­do. É de lem­brar que D.Jo­ão só se­ria de­cla­ra­do re­gen­te em 1799, quan­do a ra­i­nha ti­nha 65 anos, e que rei­nou por se­te anos em seu no­me.
An­tes dis­so, a ra­i­nha, des­de que as­su­mi­ra em sub­sti­tui­ção a seu pai em 1777, nun­ca se mos­tra­ra in­ca­paz ou me­nos dis­pos­ta aos as­sun­tos da go­ver­na­ção, exer­cen­do o po­der em sua ple­ni­tu­de. Hou­ve, in­clu­si­ve, uma ten­ta­ti­va de le­vá-la a as­si­nar um do­cu­men­to que ab­sol­via os Tá­vo­ras e ela não se mos­trou dis­pos­ta a ir con­tra a de­ci­são do pró­prio pai e rei. Co­mo se sa­be, os Tá­vo­ras es­ti­ve­ram im­pli­ca­dos no aten­ta­do a d.Jo­sé I em 1758 e ti­ve­ram mor­te atroz. Ain­da in­flu­en­tes na cor­te, os par­ti­dá­rios dos Tá­vo­ras pa­tro­ci­na­ram um pro­ces­so que vi­sa­va a re­a­bi­li­tá-los, mas que se ar­ras­tou até 1781, sem que nun­ca te­nha ti­do o des­fe­cho que es­pe­ra­vam.
Por es­sa épo­ca, a ra­i­nha te­ria ti­do uma cri­se de fú­ria, atri­bu­í­da à ex­ces­si­va in­flu­ên­cia re­li­gi­o­sa que re­ce­bia, mas tu­do is­so tam­bém po­de ser vis­to por ou­tro ân­gu­lo: se es­ta­va fo­ra de seu ju­í­zo, por que a ra­i­nha não foi de­cla­ra­da lou­ca a es­se tem­po? E co­mo se po­de en­ten­der que o pa­ís te­nha si­do go­ver­na­do por uma pes­soa in­sa­na por tan­tos anos? Es­tá cla­ro que, por trás des­sa his­tó­ria, ha­ve­ria mui­tos in­te­res­ses su­bal­ter­nos em jo­go que do­cu­men­tos pou­co ana­li­sa­dos ou mes­mo des­co­nhe­ci­dos po­de­ri­am tra­zer à luz.
Não se po­de es­que­cer que D.Ma­ria Fran­cis­ca, prin­ce­sa da Bei­ra, nas­ci­da no Pa­ço da Ri­bei­ra, fi­lha de D.Jo­sé de Bra­gan­ça e de D.Ma­ri­a­na Vi­tó­ria de Bor­bón, te­ve uma vi­da atri­bu­la­da: vi­veu a ca­tás­tro­fe que foi o ter­re­mo­to de 1755, que des­tru­iu Lis­boa e lo­ca­li­da­des vi­zi­nhas, as­sis­tiu à exe­cu­ção bru­tal de al­guns no­bres acu­sa­dos de cons­pi­ra­ção, so­freu per­se­gui­ções por par­te do mar­quês de Pom­bal, ho­mem de con­fi­an­ça de seu pai, mas te­ve for­ças pa­ra as­su­mir o ce­tro e, mais im­por­tan­te, pa­ra afas­tar o mi­nis­tro tão lo­go as­su­miu. Em me­nos de dois anos, viu mor­rer o ma­ri­do, D.Pe­dro III (1717-1786), seu tio, que, se­gun­do o tes­te­mu­nho de es­tran­gei­ros con­tem­po­râ­ne­os, não se­ria uma in­te­li­gên­cia pri­vi­le­gi­a­da, pe­lo con­trá­rio, e seu fi­lho pri­mo­gê­ni­to, D.Jo­sé (1761-1788), cau­sa­da por va­rí­o­la (be­xi­gas), a uma épo­ca em que o prín­ci­pe já es­ta­va ca­sa­do e pron­to pa­ra su­ce­dê-la se ti­ves­se her­dei­ro. Viu ain­da a mor­te de sua fi­lha e de seu gen­ro es­pa­nhol, além da de seu con­fes­sor, frei Iná­cio de São Ca­e­ta­no.
No pla­no ex­ter­no, acom­pa­nhou com apre­en­são a má sor­te da fa­mí­lia re­al fran­ce­sa de­pois da Re­vo­lu­ção de 1789 e te­ve de en­fren­tar a as­tú­cia e a am­bi­ção dos in­gles­es que, a pre­tex­to de ga­ran­tir a exis­tên­cia do pe­que­no rei­no di­an­te do vi­zi­nho, a po­de­ro­sa Es­pa­nha, o que mais fa­zi­am era sa­que­ar o pa­ís e su­as co­lô­ni­as, es­pe­ci­al­men­te o Bra­sil. Tan­tos so­bres­sal­tos em tem­pos tão con­tur­ba­dos são con­si­de­ra­dos fa­to­res de­ci­si­vos pa­ra que per­des­se a paz de es­pí­ri­to e a sa­ni­da­de men­tal, mas is­so é ape­nas uma ila­ção sem mai­o­res com­pro­va­ções his­tó­ri­cas e do­cu­men­tais.
Ob­via­men­te, Lu­í­sa Bo­léo não nos res­pon­de es­sas dú­vi­das — nem es­se foi o ob­je­ti­vo de seu tra­ba­lho —, mas nos mos­tra o ou­tro la­do de uma his­tó­ria até ho­je mal con­ta­da, des­de o nas­ci­men­to da ra­i­nha a 17/12/1734, pas­san­do por ma­no­bras que ten­ta­ram evi­tar sua pre­sen­ça no tro­no — tal­vez por­que fos­se mu­lher, em­bo­ra em Por­tu­gal não vi­go­ras­se a lei sá­li­ca —, até a sua as­cen­são ao po­der e o exer­cí­cio de um go­ver­no que, mes­mo re­ce­ben­do uma he­ran­ça mal­di­ta, sou­be co­mo as­si­nar a paz com a Es­pa­nha, equi­li­brar a eco­no­mia e man­ter a re­for­ma do en­si­no lai­co, em­bo­ra a te­nham acu­sa­do de ser uma be­a­ta, sem le­var em con­ta que a su­pos­ta fa­ná­ti­ca re­li­gi­o­sa nun­ca es­co­lheu um ecle­siás­ti­co pa­ra o seu go­ver­no nem re­vo­gou a de­ci­são de seu pai que ex­pul­sa­ra os je­suí­tas do Rei­no e de su­as co­lô­ni­as.
Se­ja co­mo for, o que se po­de con­clu­ir é que, ao seu tem­po, D.Ma­ria foi uma ra­i­nha po­pu­lar, fa­mo­sa por su­as ati­tu­des de be­ne­me­rên­cia. Bas­ta ver o que dis­se de­la o po­ten­ta­do san­tis­ta Jo­sé Bo­ni­fá­cio de An­dra­da e Sil­va (1763-1838) em elo­gio aca­dê­mi­co, a uma épo­ca em que nem ima­gi­na­va que, um dia, se­ria fi­gu­ra de­ci­si­va na se­pa­ra­ção do Bra­sil de Por­tu­gal e pas­sa­ria pa­ra a His­tó­ria co­mo o pa­tri­ar­ca da in­de­pen­dên­cia: “(...) quan­to mais hu­mil­des e des­va­li­dos eram os que pe­di­am au­diên­cias, com tan­to mai­or gos­to a Ra­i­nha ou­via as su­as pe­ti­ções e res­pon­dia aos seus quei­xu­mes”.
Ao con­trá­rio de ou­tros his­to­ri­a­do­res, Lu­í­sa Bo­léo pre­fe­riu não dar ne­nhum pal­pi­te so­bre o nú­me­ro de pes­so­as que acom­pa­nha­ram o prín­ci­pe re­gen­te em sua vi­a­gem ao Bra­sil ao fi­nal de 1807. Nem re­pe­tiu exaus­ti­va­men­te os mais dis­pa­ra­ta­dos nú­me­ros exi­bi­dos por ou­tros his­to­ri­a­do­res sem apre­sen­tar ne­nhu­ma fon­te de ar­qui­vo que pu­des­se ava­li­zá-los, mas re­co­nhe­ceu que há um exa­ge­ro nas es­ti­ma­ti­vas que apon­tam pa­ra 10, 12, 15 e até 20 mil pes­so­as que te­ri­am atra­ves­sa­do o oce­a­no àque­la épo­ca.
Co­mo não te­ve a opor­tu­ni­da­de de com­pul­sar os do­cu­men­tos de ar­qui­vo, pre­fe­riu fi­car com os da­dos de quem re­al­men­te tem es­ta­do anos a fio em ar­qui­vos bra­si­lei­ros e por­tu­gues­es, o ar­qui­te­to e his­to­ri­a­dor Ni­reu Oli­vei­ra Ca­val­can­ti, au­tor de “O Rio de Ja­nei­ro Se­te­cen­tis­ta: a Vi­da e Cons­tru­ção da Ci­da­de da In­va­são Fran­ce­sa Até a Che­ga­da da Cor­te” (Rio de Ja­nei­ro: Jor­ge Za­har Edi­tor, 2004), que apon­ta pa­ra cer­ca de 500 o nú­me­ro de acom­pa­nhan­tes. Por su­ges­tão des­te ar­ti­cu­lis­ta, Lu­í­sa Bo­léo con­ver­sou pes­so­al­men­te com o his­to­ri­a­dor em Lis­boa, que, mes­mo com mar­gem de er­ro, lhe te­ria ad­mi­ti­do que até 1500 pes­so­as, “en­tre fi­dal­gos com fa­mi­lia­res, cri­a­dos de am­bos os se­xos e pes­so­al ad­mi­nis­tra­ti­vo” (pág.299), po­de­ri­am ter acom­pa­nha­do o prín­ci­pe.
É ver­da­de que ci­tou a in­for­ma­ção do ir­lan­dês Tho­mas O´Neill, te­nen­te da es­qua­dra in­gle­sa que acom­pa­nhou D.Jo­ão e fa­mí­lia ao Bra­sil, se­gun­do a qual te­ri­am si­do 15 mil os acom­pa­nhan­tes, mas pa­ra con­tes­tá-la e con­si­de­rá-la um ta­bu de 200 anos que só re­cen­te­men­te um his­to­ri­a­dor, de fa­to, ou­sou co­lo­car em xe­que.
Na his­tó­ria do Bra­sil, é cla­ro, D.Ma­ria tam­bém nun­ca foi bem vis­ta, em­bo­ra te­nha vi­vi­do na ter­ra bra­si­lei­ra no­ve anos, até a mor­te em 1816, afas­ta­da de qual­quer ques­tão de go­ver­no ou de fac­ções pa­la­cia­nas, sem­pre bem as­sis­ti­da pe­lo fi­lho, o prín­ci­pe re­gen­te D.Jo­ão, se­gun­do tes­te­mu­nhos da épo­ca. É que em 1792 a ra­i­nha as­si­nou a sen­ten­ça que con­de­nou à for­ca o al­fe­res Jo­a­quim Jo­sé da Sil­va Xa­vi­er, o Ti­ra­den­tes, e ao des­ter­ro ou­tras pes­so­as com­pro­me­ti­das com a cons­pi­ra­ção de 1789 em Mi­nas Ge­ra­is.
É de as­si­na­lar que Ti­ra­den­tes só as­cen­deu a már­tir na­ci­o­nal de­pois da que­da da mo­nar­quia em 1889, tor­nan­do-se um íco­ne re­pu­bli­ca­no. E que à épo­ca não ha­ve­ria ou­tro des­fe­cho pa­ra aque­les que cons­pi­ra­vam con­tra o tro­no. Dos pa­péis, o que se con­clui é que ha­via al­guns ho­mens de di­nhei­ro — es­pe­ci­al­men­te, ex-ar­re­ma­tan­tes de con­tra­tos en­di­vi­da­dos com a Co­roa — com­pro­me­ti­dos com a cons­pi­ra­ção, mas que o pe­so mai­or re­caiu so­bre o al­fe­res que, ali­ás, se não era um mag­na­ta, tam­bém não era o po­bre­tão que co­mu­men­te se ima­gi­na.
Além dis­so, se a con­ju­ra­ção mi­nei­ra ti­ves­se ob­ti­do êxi­to — e te­ve to­das as pos­si­bi­li­da­des de dar cer­to não só em ra­zão das cir­cun­stân­cias ge­o­grá­fi­cas de Mi­nas co­mo em fun­ção da de­bi­li­da­de das for­ças do Rei­no pa­ra uma re­a­ção —, pro­va­vel­men­te, o Bra­sil não se­ria o que ho­je co­nhe­ce­mos e, sim, um ter­ri­tó­rio re­ta­lha­do por pe­que­nas re­pú­bli­cas co­mo a Amé­ri­ca es­pa­nho­la.
Lu­í­sa Vi­a­na de Pai­va Bo­léo, nas­ci­da em Coim­bra, é li­cen­cia­da em His­tó­ria e tem se des­ta­ca­do por sua co­la­bo­ra­ção em jor­nais e re­vis­tas de Por­tu­gal, co­mo “Má­xi­ma”, “Ex­pres­so”, “Pú­bli­co” e “No­tí­cias Ma­ga­zi­ne” do “Di­á­rio de No­tí­cias”. É res­pon­sá­vel pe­lo si­te www.le­me.pt que reú­ne pe­que­nas bi­o­gra­fi­as de mui­tas mu­lhe­res e al­guns ho­mens que se no­ta­bi­li­za­ram na His­tó­ria por­tu­gue­sa e mun­di­al.
Foi res­pon­sá­vel pe­la re­vis­ta da Co­mis­são pa­ra a Ci­da­da­nia e Igual­da­de de Gê­ne­ro. É só­cia da As­so­cia­ção Por­tu­gue­sa de Es­tu­dos so­bre as Mu­lhe­res (Apem) e da So­ci­e­da­de Por­tu­gue­sa de Es­tu­dos do Sé­cu­lo XVI­II, on­de co­la­bo­ra nas ter­tú­li­as. De­di­ca-se a vá­rios es­tu­dos de his­tó­ria e cul­tu­ra do Bra­sil, ten­do da­do na Uni­ver­si­da­de de São Pau­lo uma con­fe­rên­cia so­bre “Li­te­ra­tu­ra de Cor­dial: di­fe­ren­ças en­tre Por­tu­gal e Bra­sil”. Em 2004, pu­bli­cou “Ca­sa Ha­va­ne­za, 140 Anos à Es­qui­na do Chi­a­do” (Lis­boa: Dom Qui­xo­te), li­vro evo­ca­ti­vo dos cos­tu­mes e vi­vên­cias de uma ca­sa co­mer­cial fa­mo­sa e pro­cu­ra­da por to­dos os tu­ris­tas e de uma lo­ca­li­da­de tra­di­cio­nal da ca­pi­tal lis­bo­e­ta.

ADEL­TO GON­ÇAL­VES é dou­tor em Li­te­ra­tu­ra Por­tu­gue­sa pe­la Uni­ver­si­da­de de São Pau­lo.

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